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Mostrando postagens de abril, 2011

Flores Brancas

Flores brancas tão singelas Encobertas de orvalho Ressoam ao amanhecer Balançam ao soprar dos ventos Encolhen-se no abrigo das folhas Flores Brancas que tanto almejo Vê-las enfeitar os meus cabelos Ao caminho do altar Flores Brancas quando será Que deixarei de caminhar Sozinha por aí E com um amor Te olhar, te admirar.

Muitas mulheres em uma vida

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Durante minha vida Fui muitas mulheres, Vivi grandes histórias, Conheci vários lugares, E na passagem rápida do tempo Fiquei sem distinguir Quem realmente sou Daquelas que tanto vivi... Nem loira       Nem morena             Nem ruiva Nem frágil tampouco forte Nem lúcida tampouco louca Nem presente tampouco indiferente Nem boa tampouco má Nem alegre tampouco triste Vivi o destino de minha vida. Hoje, sou um pouco de todas, Conciliando os desejos, As lembranças, sucessos e perdas, Das muitas mulheres que fui.

Quem sou...

Sou a expressão da fala a lembrança do medo Sou a procura do amor é este meu desassossego Sou o sorriso imperfeito a alegria desfeita Sou a alma incompleta o corpo inacabado Não sou o primeiro nem sou o último Não sei quem sou e se sou Quando encontrar o amor quem sabe passarei a existir Se não sou para alguém, ao menos existo para mim mesmo.

Sensibilidade

A sensibilidade existe, na dor do fracasso, no goso da vitória, no cheiro da terra molhada, no frescor da chuva. Na alegria d'alma, mesmo sem risos, na virtude da sabedoria, mesmo sem estudos, na caridade, mesmo sem riquesas, na inocência, mesmo na provação, e na certeza de que na vida, tudo requer um minuto de paciência e calmaria.