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Mostrando postagens de novembro, 2011

Soneto do desvario

Colho no entardecer deste domingo Silencioso cansaço dos amantes Lágrimas e suspiros relevantes Sobre um amor equivocado e minguo Uma inverdade mais que delirante Em cálidos murmúrios refletindo Passo a passo um desdobramento ambíguo Em uma’lma entorpecida e inquietante Entretanto és um amor renascido Do corpo exala a sânie da paixão Se desmancho em saudade corrompido E se ao céu enviei um pedido vão Entrego-me ao deleite enternecido Que um dia se consuma o coração

Eu lírico

Imagem
Mais de mil vozes Gritam em mim Tentam entender O que me fez ser assim Um retrato de causa esquecida Um murmúrio de alma perdida Um reflexo de imagem Sem lugar pra existir Sou a voz do poeta Que clama a saudade E sofre os gemidos Do embate

Em dia

Amo o renovo das horas, o clarear do horizonte, o iluminar da lua, e se enojo do comportamento humano na contemporaneidade, sorrio das palavras que decifro. Biografias e bibliografias que se esgotam no tentar acompanhar do que é novo.

Momento

O tilintar de taças cheias Proclamam o êxtase do encontro E felizes combinam em sorrisos e declarações Uma infindável união É acabada a solidão de anos e de corpos ansiosos No esgotar da força de ambos O rolar de suor pela face Nas horas decorridas Um selinho de despedida ... Acabou o vinho da taça.

Minha alma

Os corpos não se entendem com as almas, Bandeira já dizia. Meu corpo entender-se com seu corpo é real, Mas minha alma nem com a sua e nem com o seu corpo. há muito refugia em Deus, e já não se encanta com mais nada que a ofereçam. Só Deus supre seus encantos. Só Deus tem este fortuito inacabado.