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Mostrando postagens de dezembro, 2010
Depois do primeiro trovão, o barulho não assusta mais.

Vazio

Esse instante é um daqueles dias em que a dor me é maior Não tenho que usar de subterfúgios para dizer aquilo que me é indigesto a dor me arranca a ombridez. Já não me sou calculo então os meus atos estou na inércia da fatalidade meus orgãos dilatam e um grito de dor me aperta o peito Vou cair eu sei contudo não quero ser vista assim Não sou para gargalhos e muito menos para aplausos Me basta o nada
"Agasalhe-se no amor de Deus, e assim o inverno não chegará à tua alma."

Fênix

Surge das cinzas crávida alma como num raio a chispar no céu renasce sem forças  persiste coberta de vermes e curvada supera no silêncio frio da noite triunfa cheiro de bálsamo envelhecido caminha sôfrego destino Ventos, fortes ventos e outro dia...

Isolamento

Chega, chega de amar do amor só cultivei a dor como frutos recolhi as lágrimas. Chega, sozinha sei por onde ando e se por aí alguém me ver mancando saibam que o amor mutilou meu corpo. Chega, desse sufoco dessa dor d'alma. Chega, da solidão das noites mal dormidas da ansiedade que me trai a vida da descompaixão que me tratam agora. Vou caminhar um novo caminho se por aí me verem sozinha saibam que estou de cara nova. Parto pra vida desacompanhada se do amor não trago nada a não ser a dor e um propósito quem conheceu um amor não correspondido e que sentiu um coração partido não quer mais amar e nem ser amado.